Experiêcia Estética



A experiência estética em alguns livros inicia  a partir da capa, onde certos autores colocam em jogo características específicas que servem como  marcas que eles gostariam que fossem percebidas pelo leitor como pegadas no caminho da leitura de sua narrativa.

Assim, na descoberta dessas, e de outras marcas, o leitor tem um papel mais exigente que outros tipos de leitura, em função das especificidades  tais narrativas reivindicam. Conhecimentos prévios ou de busca (pesquisa) em relação a metáforas e associações inseridas no texto e no contexto da obra,  tornam a experiência de leitura em algo fascinante.

Essa experiência tem muitos níveis, assim como diferentes temporalidades, dependendo de tantos elementos que entram em sua constituição e também do quanto cada leitor investe nela. Várias leituras de uma mesma obra literária constituirão experiências estéticas, em algum grau, diferentes. Certas leituras se impõe, exigindo uma experiência que se constrói no tempo.

Mukarovský, propõe um entendimento da função estética como uma construção cultural variável no tempo e no espaço e, por outro lado, um entendimento da norma estética como critério estabilizador do valor estético—sujeito, por isso, a constantes violações e sucessivas alternâncias.